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Estacas escavadas sem uso de lama bentonítica ou polímero

Por razões ambientais tem sido cada vez mais problemático o uso de lama bentonítica para estabilização das paredes das escavações das estacas escavadas. Apesar de ser bastante desenvolvido, o uso de polímeros ainda não pode ser solução para todas as situações, em função do tipo e grau de agressividade do solo e da água contida em seus vazios.

Assim, a SPFE desenvolveu para sua Obra Ponte Sobre o Rio Tejo, no Carregado, as estacas escavadas totalmente encamisadas e recuperadas sem o uso de lama bentonítica ou polímero.


Metodologia executiva desenvolvida


a) posicionamento da camisa-guia e de perfuratriz.
b) cravação da camisa metálica com uso de vibrador de alta potência até a cota de projeto. Em função do comprimento da estaca esta camisa poderá ser cravada em diversos segmentos soldados e, antes da solda do elemento seguinte, é feita limpeza interna com a perfuratriz, mantendo-se o revestimento sempre cheio de água.
c) atingida a cota de projeto, é feira a troca da água "suja" por água limpa e uma limpeza do fundo com "air-lift".
d) colocação da armadura, em módulos, em função do seu comprimento.
e) concretagem submersa com a simultânea retirada da camisa metálica, também em segmentos.

Cumpre observar que a metodologia pode apresentar uma variante com a escavação parcialmente revestida (por exemplo, em um trecho inicial com espessa camada de argila mole) e neste caso o uso da lama bentonítica ou polímero será necessário para estabilizar o trecho da escavação sem revestimento.


Imagem: Execução de estaca escavada